O prazer do risco está no controle necessário para experimentá-lo com segurança, fazendo com que
o que parece ser perigoso para quem observa seja, para o participante, uma simples questão de
inteligência, habilidade, intuição, coordenação, ou em uma palavra: experiência. Escalada em particular,
é um passatempo paradoxalmente intelectual, mas com a seguinte diferença: você tem que pensar com
seu corpo. Cada movimento tem que ser trabalhado como se você estivesse jogando xadrez com seu
corpo. Se eu cometo um erro as consequências são imediatas, óbvias, embaraçosas, e provavelmente
dolorosas. Por um curto período eu sou diretamente responsável pelas minhas ações. No belo,
silencioso, mundo das montanhas, me parece válido esse pequeno risco. A. Alvarez
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