- Centro histórico: uma das cidades mais antigas do Brasil, possui várias construções do século XVII. Esqueça o agito. Aqui o lance é caminhar sem compromisso enquanto bate um papo ou toma um sorvete.
- Museu Municipal: traz informações sobre a parte histórica da cidade e também sobre o aspecto natural (fauna e flora). O destaque é um grande tubarão branco embalsamado, que foi capturado na região em 1992. Não basta só ter sido um tubarão branco capturado no litoral paulista, como também é o segundo maior do mundo que se tem notícias, com mais de 5 metros de comprimento. É de arrepiar, né?
- Boqueirão Sul: apesar de pertencer à cidade Ilha Comprida, o acesso é feito somente por Cananeia, numa travessia de balsa que dura cerca de 15 minutos. Deixo aqui somente uma foto, sem maiores informações, já que São Pedro me impossibilitou de conhecer o local.
É barato comer!
Aproveite para comer bem na cidade, pois os preços são convidativos para peixes fresquinhos, ostras (a cidade é uma grande produtora dos moluscos) e demais itens.
Por exemplo, no bar “O Casarão”, no Centro, fui com minhas amigas numa das noites e uma porção super farta de linguiça recheada de queijo, acompanhada de pão, vinagrete, farofa e fritas custava cerca de R$ 30 e serviu a nós 3 muito bem! A cerveja Desperados custou metade do preço que paguei num bar de SP. Ainda tinha música ao vivo de qualidade, sem couvert artístico. Ou seja, uma noite super agradável e custando muuuuito mais barato do que costumamos pagar!
O lugar mais caro que comi – e isso porque era um bistrô, com proposta diferenciada e tals – meu jantar de um risoto com uma taça de vinho ficou em cerca de R$ 50. E com uma entradinha de cortesia super saborosa, que era uma sopinha de beterraba (que caiu super bem com o friozinho que fazia de noite).
Onde se hospedar em Cananeia
Eu me hospedei no Via Maria, que é pousada e também tem o bistrô (o jantar acima mencionado). O quarto é bem confortável e o atendimento muito simpático. O café da manhã bem gostosinho, com gostinho caseiro, com direito à suco de laranja espremido na hora e coalhada fresquinha preparada por D. Maria (que fica uma delícia quando misturada à geleia de abacaxi – também feita por ela).
O quarto triplo saiu por R$ 242,50 a diária. Achei o preço bem justo e o silêncio local ajuda a descansar e dormir bem, que era o que eu precisava!
Ah, um alerta! Existe uma opção de hospedagem “super conceituada” na cidade, chamada Lagamar Ecohotel. Porém, no ato da reserva, mediante um questionamento meu, tomei uma patada tão grande do proprietário que fiquei pasma com tamanha grosseria gratuita. Por isso, risquei em definitivo o nome desse local de minha agenda, e com a certeza de que uma hospedagem bacana não se faz só com a estrutura bonita, não recomendo à ninguém!
Ilha do Cardoso
A Ilha, como dito, é um Parque Estadual e tem uma grande oferta de trilhas para fazer no local. Para maiores informações, acesse o site do Parque clicando aqui.
Porém, como dito no início, os planos de São Pedro não coincidiram com o meu, e meu contato com a ilha foi bem básico, praticamente só mesmo para fazer check-in! rs
Existe uma praia chamada Pereirinha, que é de fácil acesso por barcos que saem com bastante regularidade do Centro de Cananeia (o custo é de R$ 25 por pessoa ida e volta, mas o valor é negociável a depender do total de pessoas que farão o trajeto).
Na praia do Pereirinha existe uma estrutura de restaurante (bem rústico) com almoço a preço fixo de R$ 15. O esquema é do tipo “faça seu prato uma única vez” e pague esse valor. No dia que almoçamos tinha arroz, feijão, farofa, um peito de frango à milanesa super sequinho, peixe com molho de camarão, polenta com molho de carne moída, legumes cozidos e salada mista. Achei mega justo o preço e apesar da simplicidade, a comida estava uma delícia.
A caipirinha bem servida e gostosa (com cachaça) saiu a R$10.
A partir dessa praia existe a possibilidade de sair para várias das trilhas indicadas.
Também existe um trecho da Ilha que tem opção de hospedagem, mas não posso opinar sobre ele.
O plus da travessia Cananeia / Ilha do Cardoso
Já tinha lido que a região é famosa pelos golfinhos que habitam o canal e confesso, sem pudor, que meu interesse era poder ver esses lindinhos de perto. Por isso, ao contratar o passeio de barco, questionei se havia chance de ver os animais. A resposta foi “se não encontrar nenhum golfinho, não precisa pagar o passeio!”.
Achei que era xaveco, mas não, era verdade!
Os bichinhos abundam na água! São famílias inteiras por ali, e são muitos!
A região é tão rica em termos de natureza, que ali os golfinhos esquecem sua natureza migratória e não saem nunca da região. Por isso, em qualquer época do ano, vá tranquilo que eles estarão lá para te recepcionar.
O mais incrível de tudo, é que na Praia do Pereirinha, ali no rasinho, com água na cintura, você pode ver os golfinhos, pois as mães trazem os filhotes para ensinar a pescar! É muita fofura, gente!
Ah, um detalhe: os golfinhos da região não são os saltadores. Logo, fique esperto se quiser clicar algum, pois eles rapidamente submergem. Eu tirei uma infinidade de fotos, e somente uma prestou como registro!
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